Porque Repartir O Que Temos
Hebreus 13:16 - E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
Não é só Tiago que nos manda "mostrar nossa fé pelas nossas obras". O autor da carta aos Hebreus nos ensina: "Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada." (Hebreus 13:16).
A Bíblia prega compaixão, cooperação, justiça social, ajuda mútua, responsabilidade para com o grupo, compromisso. Tudo isso, como uma consequência natural do amor de Cristo em nós. A ideia bíblica de repartir não se baseia em legalismo religioso. Ela se baseia na misericórdia que o Senhor usa, quando se relaciona conosco. Nós não temos méritos, não merecemos, mas o Senhor nos presenteia. Simplesmente porque "Deus amou o mundo".
O texto de "fazer o bem e de repartir com os outros" pertence ao contexto sobre o que é louvar e adorar ao Senhor. Daí a conclusão: "pois de tais sacrifícios Deus se agrada". Ao escrever desta maneira, o autor de Hebreus propõe uma visão prática do cultuar ao Senhor. Quando repartimos o que temos, damos crédito ao Senhor. Como se fosse um hino completo de gratidão: "obrigado porque recebemos... obrigado porque podemos repartir..." É nesta consciência que se baseia o princípio bíblico da justiça, da justiça social. Quando o Senhor nos dá, não é só para nós: é também para aqueles que, como nós, também precisam.
Comecem Pelo Santuário
Ezequiel 9:6 - Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.
Após séculos de corrupção espiritual e de injustiças, o Senhor decidiu punir Seu povo, permitindo o cativeiro na Babilônia. Convocou Ezequiel, para anunciar o castigo iminente. E disse: "Comecem pelo Meu santuário." (Ezequiel 9:6).
A Bíblia sempre encara com muito rigor o papel do líder. Ela chega a dizer que as pessoas com autoridade são determinadas pelo Senhor. E, por isso, merecem que oremos por elas. Por todas elas. Por esta razão, o Senhor é rigoroso quando avalia o funcionamento dos que estão em comando. Eles são responsáveis pelo bem estar do povo e das instituições. Ao mandar Ezequiel profetizar contra a corrupção do povo, o Senhor foi coerente, mandando começar "pelo Meu santuário": os líderes religiosos permitiram a corrupção espiritual.
Ezequiel está pregando para nós, hoje em dia, no meio da nossa corrupção contemporânea. Corrupção de eleitos, corrupção de eleitores. Corrupção de políticos pagãos, corrupção de políticos "evangélicos". Olhamos para os nossos santuários e perguntamos: com que intensidade, em nossos templos, estamos orando pelos líderes em autoridade? Onde estão os púlpitos proféticos, alertando-nos quanto a um cativeiro? Estamos no meio de uma sonegação indiscriminada: nem damos a Deus, nem damos a César. Nós, que temos a Bíblia, temos o privilégio de reconhecer pecado e de arrependimento. Que o Senhor nos ajude a começar "pelo santuário".
Um Reino aos pobres
Tiago 2:5 - Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
Quando observamos os primórdios da Igreja, identificaremos que as primeiras pessoas que desfrutaram das bênçãos do evangelho foram os menos favorecidos. O próprio Jesus previu isso, quando disse aos judeus: “o reino de Deus será tirado de vocês e dado as pessoas que produzem os frutos do reino”, Mt 21.43.
O reino de Deus foi dado para aqueles que, aos olhos do mundo, não tinham valor algum. Hoje, baseada em um estranho moralismo, a Igreja tende a se afastar destes grupos que ela deveria evangelizar e transformar. Será que temos medo do preço que precisará ser pago para que as minorias sociais venham ser livres do poder das trevas? Temos amor suficiente para lhes transmitir uma boa nova de salvação?
Jesus nos convida a observarmos as minorias com compaixão! Será ali que o Reino de Deus se manifestará com poder!
Após séculos de corrupção espiritual e de injustiças, o Senhor decidiu punir Seu povo, permitindo o cativeiro na Babilônia. Convocou Ezequiel, para anunciar o castigo iminente. E disse: "Comecem pelo Meu santuário." (Ezequiel 9:6).
A Bíblia sempre encara com muito rigor o papel do líder. Ela chega a dizer que as pessoas com autoridade são determinadas pelo Senhor. E, por isso, merecem que oremos por elas. Por todas elas. Por esta razão, o Senhor é rigoroso quando avalia o funcionamento dos que estão em comando. Eles são responsáveis pelo bem estar do povo e das instituições. Ao mandar Ezequiel profetizar contra a corrupção do povo, o Senhor foi coerente, mandando começar "pelo Meu santuário": os líderes religiosos permitiram a corrupção espiritual.
Ezequiel está pregando para nós, hoje em dia, no meio da nossa corrupção contemporânea. Corrupção de eleitos, corrupção de eleitores. Corrupção de políticos pagãos, corrupção de políticos "evangélicos". Olhamos para os nossos santuários e perguntamos: com que intensidade, em nossos templos, estamos orando pelos líderes em autoridade? Onde estão os púlpitos proféticos, alertando-nos quanto a um cativeiro? Estamos no meio de uma sonegação indiscriminada: nem damos a Deus, nem damos a César. Nós, que temos a Bíblia, temos o privilégio de reconhecer pecado e de arrependimento. Que o Senhor nos ajude a começar "pelo santuário".
Um Reino aos pobres
Tiago 2:5 - Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?
Quando observamos os primórdios da Igreja, identificaremos que as primeiras pessoas que desfrutaram das bênçãos do evangelho foram os menos favorecidos. O próprio Jesus previu isso, quando disse aos judeus: “o reino de Deus será tirado de vocês e dado as pessoas que produzem os frutos do reino”, Mt 21.43.
O reino de Deus foi dado para aqueles que, aos olhos do mundo, não tinham valor algum. Hoje, baseada em um estranho moralismo, a Igreja tende a se afastar destes grupos que ela deveria evangelizar e transformar. Será que temos medo do preço que precisará ser pago para que as minorias sociais venham ser livres do poder das trevas? Temos amor suficiente para lhes transmitir uma boa nova de salvação?
Jesus nos convida a observarmos as minorias com compaixão! Será ali que o Reino de Deus se manifestará com poder!
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